007 | JAMES BOND | CINEMA E OBRA LITERÁRIA
Tempo de leitura: 4min 36sec
Cassino Royale foi a primeira aventura de James Bond, foi escrito quando Ian Flemming tinha cerca de 45 anos e segundo o autor "inventei Bond como forma de terapia" e não à toa, Flemming usou as suas próprias experiências na construção da história inclusive o seu conhecimento na Inteligência Naval que obteve durante a Segunda Guerra Mundial.
Ian Flemming deu vida ao personagem com recursos que vão além da ação, humanizando e trazendo conflitos físicos e psicológicos. Logo em sua primeira novela temos um Espião que não usa recursos fantasiosos e que é antes de tudo falível e que precisa se atentar para que a oportunidade de enfrentar seu oponente não seja perdida.
O grande ponto positivo está contido na inteligência das soluções para grandes e pequenos problemas dentro da trama, na forma em como Bond age em suas missões pensando em cada passo, mas sem conseguir prever tudo, estamos o tempo todo acompanhando a história sob diferentes óticas, estando em muitas peles, dentro da cabeça de Bond ou fazendo parte da mente de algum personagem chave, ora descobrindo métodos de vencer os algozes, ora sendo os algozes em busca de dar cabo ao nosso herói.
Tudo é feito de forma crível, o que nos garante uma imersão autentica. É possível ainda perceber que o personagem passa por diversas evoluções durante a história e se acha que acaba, por aqui está enganado. O autor trabalha com um fluxo contínuo onde as consequências experienciadas segue na narrativa fazendo parte dos próximos volumes.
Sobre a obra
Tudo é feito de forma crível, o que nos garante uma imersão autentica. É possível ainda perceber que o personagem passa por diversas evoluções durante a história e se acha que acaba, por aqui está enganado. O autor trabalha com um fluxo contínuo onde as consequências experienciadas segue na narrativa fazendo parte dos próximos volumes.
Sobre a obra
Publicado em 1953, em plena Guerra Fria deixando os reflexos temporais impressos.
Nesse que foi o primeiro volume publicado, somos apresentados ao agente 007 que parte para uma arriscada missão: derrotar Le chiffre, um perigoso "agente comunista" e um grande jogador.
Nessa missão Bond precisa contar com mais do que apenas sorte para sobreviver, sua mente e o seu corpo serão levados ao limite. Uma das mais perturbadoras cenas de tortura e que não será facilmente apagada da mente do leitor temos apenas um vislumbre das capacidades e da incrível personalidade desse agente complexo.
Um jogo de gato e rato é iniciado em uma mesa de jogos de cartas e apenas um sobrevivente restará no final dessa história que possui um final inesperado, deixando o leitor ansioso para o próximo encontro.
Não poderia sair sem ao menos compartilhar um dos trechos favorito desse volume que traz um pouco do tom da história e contém características implícitas que entrega muito sem dizer quase nada.
Trecho:
Nesse que foi o primeiro volume publicado, somos apresentados ao agente 007 que parte para uma arriscada missão: derrotar Le chiffre, um perigoso "agente comunista" e um grande jogador.
Nessa missão Bond precisa contar com mais do que apenas sorte para sobreviver, sua mente e o seu corpo serão levados ao limite. Uma das mais perturbadoras cenas de tortura e que não será facilmente apagada da mente do leitor temos apenas um vislumbre das capacidades e da incrível personalidade desse agente complexo.
Um jogo de gato e rato é iniciado em uma mesa de jogos de cartas e apenas um sobrevivente restará no final dessa história que possui um final inesperado, deixando o leitor ansioso para o próximo encontro.
Não poderia sair sem ao menos compartilhar um dos trechos favorito desse volume que traz um pouco do tom da história e contém características implícitas que entrega muito sem dizer quase nada.
Trecho:
Depois de uma jogada, não há ninguém a elogiar ou culpar além do próprio jogado. A sorte é uma criada, não uma mestra. O jogador deve aceitar com resignação a sorte ruim e tirar toda a vantagem possível de uma boa sorte boa. Deve compreender e reconhecer a sorte pelo o que ela é, e não por uma apreciação equivocada das probabilidades no jogo, pode ser fatal confundir uma jogada ruim com uma sorte ruim. E a sorte, sob todos os aspectos, deve ser amada e não temida. Bond via a sorte como uma mulher, a quem um homem deveria conquistar ou seviciar. Jamais sofrera por cartas ou por mulheres. Mas era realista o bastante para admitir que um dia ainda se ajoelharia diante do amor ou da sorte.
Hoje nos despedimos aqui e até a próxima exploração, espero que tenha curtido esse post e claro esse trecho, e se tiver um trecho favorito de 007 compartilha conosco!
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